Fenasera presente na Marcha da Classe Trabalhadora

Fenasera presente na Marcha da Classe Trabalhadora

Cerca de 40 mil pessoas reuniram-se no dia 9/04, em São Paulo, na 8ª Marcha Unificada da Classe Trabalhadora, que reivindicou o fim do fator previdenciário; negociação no setor público; reforma agrária e agrícola; fim dos Leilões de Petróleo; combate à demissão imotivada; valorização das aposentadorias; igualdade de oportunidades para homens e mulheres; transporte público de qualidade; não ao PL 4330 da terceirização; redução dos juros e do superávit primário; 10% do PIB para a educação; correção da tabela do IR e redução da jornada. A Fenasera esteve presente na manifestação organizada pela CUT e demais centrais sindicais. Os diretores Carlos Tadeu Vilanova, da Secretaria de Formação Sindical, e Fernando José da Silva, 2º Secretário de Organização Sindical (foto), representaram a federação.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, deixou claro aos candidatos: "quem deseja o voto dos trabalhadores, precisa defendê-los". O dirigente apontou que, apesar de não ter caráter partidário, a manifestação cobrou daqueles que disputarão as eleições deste ano comprometimento com a agenda sindical. Durante o encerramento da marcha, no vão livre do Masp, ele lembrou que a pauta da elevação dos juros perdeu nas urnas.

As centrais já solicitaram uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff para entregar a "Agenda da Classe Trabalhadora para um Projeto Nacional de Desenvolvimento com Soberania, Democracia e Valorização do Trabalho", construída em 2010, durante ato unificado das centrais no estádio do Pacaembu. O documento também será apresentado aos presidentes do Senado, da Câmara dos Deputados e do Tribunal Superior do Trabalho. Sobre os carros de som, secretários da CUT destacavam que, mesmo com o ano de eleições e Copa da Mundo, a classe trabalhadora manterá a mobilização para que nenhuma proposta dos empresários passe por debaixo do pano. A principal preocupação, conforme destaca o secretário de Administração e Finanças da Central, Quintino Severo, é com o Projeto de Lei 4330, que amplia a terceirização e precariza as relações trabalhistas. Para o secretário-geral da Central, Sérgio Nobre, a grandeza da marcha reafirma a representatividade do movimento sindical.

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